A imagem de um bebê submerso brincando em uma piscina rodou o mundo no início dos anos 1990 ao estampar a capa do álbum “Nevermind”, da banda estadunidense Nirvana, você lembra? Ainda que à primeira vista possa despertar certo receio ver um ser tão pequeno e indefeso completamente embaixo d’água, colocar bebês na piscina logo nos primeiros meses de vida é comum e até aconselhado por pediatras.
É por meio do contato com a água que o autoconhecimento é instigado, despertando a curiosidade e possibilitando que os pequenos explorem o ambiente ao seu redor com mais liberdade e autonomia.
Você também já ouviu falar que a natação é um dos esportes mais completos, não é verdade? Até já tratamos deste esporte por aqui. E para os bebês não é diferente. A natação proporciona a eles diferentes estímulos ao corpo e, além de auxiliar no desenvolvimento dos sistemas sensoriais e motores, estar na piscina também fortalece a musculatura torácica e o diafragma, aumenta a capacidade pulmonar e reforça o sistema imunológico.
Outro benefício proporcionado pela prática aos pequenos é a contribuição no processo de engatinhar, sentar e andar, por meio do desenvolvimento da coordenação motora. Inclusive, os pediatras chegam a indicar a natação como um método aliado ao tratamento de doenças respiratórias, como bronquite e rinite.
Primeiros contatos com a água
Ainda que seja chamada de natação, a prática tem como objetivo familiarizar o bebê com o ambiente. O momento é dedicado para que ele se sinta à vontade na água e desenvolva sua coordenação por meio de brincadeiras. Somente mais tarde, ao completar pelo menos três anos de idade, é que a criança começará a praticar a técnica de fato e receberá instruções de profissionais que a ajudarão a assimilar as noções mais avançadas sobre o esporte.
Mesmo que o contato com a água seja familiar aos pequenos desde a gestação, pelo fato de a piscina estar situada em um ambiente diferente é comum os bebês a estranharem nas primeiras vezes. Por isso, o afeto e o cuidado dos pais são essenciais para transmitir confiança e tranquilidade à criança.
É recomendável também que as experiências iniciais do bebê sejam feitas em um local com poucas pessoas, pois isso ajudará a deixá-lo ainda mais seguro. Somado a isso, inserir a musicalidade neste processo pode contribuir com a adaptação, além de aguçar outros sentidos e estimular a imaginação dos pequenos.
Bebês na piscina: quando começar?
A melhor idade para colocar os bebês na piscina é um assunto que ainda divide opiniões de pediatras. Esta decisão deve ser avaliada pelos pais junto ao médico, levando em conta as particularidades de cada criança.
Apesar de existirem aulas de natação para crianças a partir dos três meses – o bebê de “Nevermind”, por exemplo, tinha quatro meses quando posou para a foto –, alguns médicos indicam que as aulas devem ocorrer somente após o sexto mês de vida.
Mas antes mesmo de levá-lo a uma piscina, logo nos primeiros meses, a relação do bebê com a água pode ser amadurecida. Em casa, durante o banho, os pais podem incentivá-lo a brincar na banheira, pois isso certamente o ajudará a desenvolver uma relação mais amigável com este ambiente. Sempre, é claro, com a supervisão de um responsável.
Segurança é fundamental para bebês na piscina
Chegou a hora de falarmos sobre alguns cuidados essenciais que devem ser tomados antes de colocar os bebês na piscina. Acompanhe:
- Se for comum a criança desenvolver alergias, ou outros problemas de pele, é necessário conversar com o pediatra antecipadamente para avaliar se o contato com a água da piscina pode acabar agravando a situação;
- Consultar o pediatra a respeito do cloro e de outros produtos químicos utilizados na água também é importante;
- É preciso observar a temperatura da água e o modo como o bebê reage a essa condição. Se ele aparentar estar com frio, retire-o da água e enrole-o em uma toalha. O momento deve ser de diversão para a criança, não de desconforto;
- Em caso de dúvidas, converse com o pediatra a respeito da profundidade ideal da piscina para garantir a segurança do bebê.
- Após o banho, é importante enxugar bem as orelhas dos pequenos para evitar infecções. Também é possível utilizar pequenos tampões, caso os ouvidos do bebê sejam mais sensíveis.
A preocupação com o bem-estar do bebê também envolve zelar pelas boas condições de higiene da piscina. É muito importante lembrar que nesta fase inicial o sistema imunológico dele está sendo desenvolvido e, por isso, atentar para a condição da água é de suma importância, já que impacta diretamente na segurança dos pequenos.
Não esqueça: investir em soluções completas para uma água mais saudável e cristalina é primordial para o bebê aproveitar a piscina e os benefícios que ela pode garantir para seu desenvolvimento. Então, na sua casa ou no clube escolhido para levar o pequeno, preste sempre muita atenção à qualidade da água, levando sempre em consideração os três pilares de uma piscina limpa e saudável: filtração, circulação e desinfecção. Clique aqui para saber mais!
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