Súbita, sorrateira e extremamente incômoda, a câimbra surge quando menos se espera e é sempre uma surpresa desagradável. Sem aviso, a famosa dor paralisante pode aparecer durante aquela partida amistosa de futebol, na hora de se espreguiçar e até mesmo no meio de um bom mergulho relaxante. E se engana quem pensa que o surgimento de câimbras na piscina não é um assunto sério!
Isso porque o aparecimento delas é muito comum durante práticas esportivas e atividades que envolvem o uso mais intenso da musculatura das pernas, área em que as elas aparecem com mais frequência. E mesmo que geralmente as câimbras não durem por um longo período de tempo, fato é que a dor é intensa o bastante para fazer com que sejam temidas pelos banhistas. Mas, no frigir dos ovos, você sabe o que são e como surgem as câimbras?
O que são e como surgem as câimbras na piscina
Vamos por partes. Por definição, as câimbras são contrações involuntárias que podem afetar um único músculo ou um grupo muscular inteiro. Elas surgem como pequenos espasmos rápidos em regiões com grande quantidade de músculos estriados — esses músculos são aqueles que ficam presos aos ossos e viabilizam os movimentos do corpo.
De maneira geral, esses espasmos surgem depois que as musculaturas estriadas sofrem algum tipo de contração mais intensa que o normal e raramente são perceptíveis ou doloridos. Isso tudo muda quando, por meio do sistema nervoso, os espasmos ativam as contrações musculares. Nesse ponto, músculo e tendões se retraem em um movimento violento: é quando a dor começa.
E se considerarmos que a região do corpo com a maior concentração de musculatura estriada é a panturrilha, fica mais fácil entender por que é tão comum que as câimbras ataquem a famosa batata da perna durante a natação, no meio de um simples mergulho ou até mesmo naqueles momentos de diversão com as crianças na piscina. Afinal, o movimento de bater os pés durante o nado é natural para o ser humano, especialmente naquelas piscinas com mais profundidade em que é difícil manter o equilíbrio.
Como já falamos aqui, as principais causas para o surgimento das câimbras estão ligadas à prática de exercícios físicos, mas a raiz do problema vai além. Falta de condicionamento físico, treinos muito extremos e desidratação também são questões que contribuem para essas crises, assim como diversos fatores clínicos, como estreitamento de artérias e baixos níveis de potássio, cálcio ou magnésio.
Saiba o que fazer durante uma crise de câimbras
Agora que você já entendeu como as câimbras surgem e de que forma isso afeta a sua musculatura, que tal anotar algumas dicas para lidar com elas de maneira eficiente e poder voltar para a piscina sem preocupações? Separamos três passos simples que podem ajudar a aliviar o desconforto. Confira:
1 – Procure relaxar a área afetada
Há quem pense que, durante uma crise de crise de câimbras na piscina, a melhor alternativa é manter a perna contraída e evitar o movimento. Não é bem assim. Como o espasmo acontece justamente por conta de uma contração muscular, o ideal na verdade é fazer o relaxamento da área. Por isso, massageie levemente a região e tente alongar o músculo.
Mas atenção: se a crise aparecer enquanto você estiver nadando ou mergulhando, o primeiro passo é pedir ajuda e sair da água! Uma vez fora da piscina, tente se levantar e apoiar os pés no chão, estique as pernas, braços e alongue-se de forma lenta e gradativa. Não esqueça que, durante esse processo, é possível que você experimente picos de dor bastante agudos, podendo até mesmo perder o equilíbrio, então vale buscar um ponto de apoio.
2 – Aplique gelo na região contraída
Se a crise de câimbra for muito forte e os músculos demorarem para voltar ao normal, é natural que a região afetada fique dolorida por um tempo. Pensando nisso, uma boa ideia é aplicar gelo na região machucada antes de voltar para a água. Isso porque o choque térmico causa um efeito analgésico e anti-inflamatório, reduzindo o inchaço e a dor e evitando o reaparecimento das câimbras.
Se for possível, massageie a área do espasmo por até dez minutos com uma bolsa de água gelada enquanto alonga. Depois, é só ir com calma e, aos poucos, retomar as atividades na piscina. Aliás, vale ressaltar que as chances de sofrer com câimbras em piscinas sem aquecimento são menores, mas também existem, então fique alerta!
3 – Reponha líquidos
Outro ponto muito importante que costuma passar batido é a importância da reposição de líquidos para evitar o surgimento de câimbras na piscina. Isso porque muitas pessoas ainda pensam que é impossível ficar desidratado em um ambiente cheio de água. Porém, não é bem assim que funciona: a ingestão de líquidos deve ser constante durante o tempo na piscina, especialmente naqueles dias mais quentes!
Lembre-se que a desidratação ainda é uma das principais causas de câimbras. Isso porque a falta de eletrólitos como potássio, sódio e cálcio criam condições propícias para que a musculatura sofra com os espasmos — e a água é uma excelente opção para a reposição deles! Assim, beber líquido, especialmente as bebidas esportivas e isotônicas, ajuda a hidratar e equilibrar o organismo, o que previne as crises de câimbra.
Logicamente, a água da piscina não entra nessa conta! É importante evitar ao máximo a ingestão dela, já que a água para o consumo passa por processos de tratamento diferentes daqueles voltados à água para o banho! Ah, e sim, a banana é outra poderosa aliada na prevenção de câimbras, afinal, ela é rica em potássio, que ajuda a manter o corpo em equilíbrio.
E, claro, vale lembrar que uma piscina sempre limpa e saudável também é essencial na hora de garantir a diversão e o bem-estar dos banhistas! Por isso, além de todos os cuidados para evitar as câimbras na piscina, conte com os produtos da Bel Piscinas para assegurar uma água cristalina e evitar as dores de cabeça também!
Se você precisar de ajuda ou tiver qualquer dúvida sobre o tratamento da sua piscina, entre em contato com a nossa equipe ou deixe seu comentário aqui no blog!