O verão pode até ter acabado, mas se o calor se mantém a todo vapor, as piscinas continuam sendo um dos ambientes mais frequentados. Isso é bastante natural, afinal, quem não gosta se de refrescar com um bom mergulho? O problema é que durante a diversão muitas pessoas esquecem de procedimentos importantes para evitar acidentes e, em casos extremos, essa atitude pode resultar em afogamentos. Sim, o assunto é bastante sério. É por isso que queremos chamar a sua atenção, neste artigo, para as práticas e os equipamentos necessários para a segurança nas piscinas, garantindo que os espaços sejam aproveitados da melhor forma.
E já podemos iniciar falando sobre o cuidado redobrado quando há crianças entre os banhistas. Por não terem a real noção dos perigos, elas tendem a se aventurar mais nas brincadeiras aquáticas, exigindo supervisão constante. Prova disso é que 53% dos óbitos por afogamento de crianças entre 1 e 9 anos de idade acontecem exatamente em piscinas, de acordo com Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa). O dado é alarmante, entretanto, a solução não está em impedir que os pequenos brinquem nesses espaços. Basta garantir que tudo esteja em ordem para a proteção dos usuários.
Equipamentos essenciais para a segurança nas piscinas
No mercado existem equipamentos de segurança desenvolvidos para diferentes objetivos: desde impedir o acesso à piscina quando não deve ser usada até garantir a proteção dos banhistas durante o banho ou em áreas próximas. O uso deles é essencial em todos os tipos de piscinas, sejam públicas, sejam particulares. Por isso, vamos apresentar os principais:
Capa de proteção para piscinas
A capa é uma cobertura de lona fabricada com material altamente resistente e durável. Além de proteger a piscina contra a sujeira do ambiente (folhas, insetos e outros elementos) e reduzir a evaporação da água (e, consequentemente, a reposição do cloro), é capaz de suportar o peso de adultos. Com isso, também é um equipamento indispensável contra afogamento, impedindo que alguém caia inesperadamente na água. Mas é importante lembrar que, embora a capa seja altamente resistente, não é recomendado ficar andando sobre ela, pois com o tempo as cordinhas ou a lona podem ressecar e se partir com o peso. Para evitar essa situação, basta fazer o uso correto e ficar atento ao tempo de vida útil, geralmente em torno de três a quatro anos.
Cerca de proteção
Como o próprio nome sugere, trata-se de um equipamento utilizado para o cercamento da piscina. Com ela, a área é isolada, impedindo que as pessoas se aproximem das bordas. As cercas geralmente são produzidas com altura mínima de um metro e utilizam como material o poliéster revestido por PVC, alumínio e aço inox, o que oferece durabilidade e grande resistência à corrosão. Elas também são leves e fáceis de montar e algumas, inclusive, têm sistema magnético nas travas do portão, de modo que ele se mantém sempre fechado.
Alarme contra afogamento
Uma das tecnologias mais recentes são os alarmes com sensores que detectam a queda de crianças ou animais acima de 4 kg na água. Essa opção é sofisticada e extremamente eficiente, pois é fácil de instalar e o volume do som do alarme pode ser comparado ao de uma buzina de carro. Além disso, são encontrados no mercado em diversos modelos e valores, o que pode caber em vários orçamentos.
Ralos antiaprisionamento
Também é importante que o espaço tenha ralos antiaprisionamento para as bombas, evitando que cabelos ou partes do corpo dos banhistas fiquem presos pela sucção, proporcionando machucados graves ou até mesmo resultando em afogamento. Algumas bombas, inclusive, já contam com sistemas que interrompem automaticamente o funcionamento do motor assim que identificam o bloqueio da sucção dos drenos. Mas é importante lembrar que o recomendado é desligar esses aparelhos durante o uso das piscinas e ter um botão de emergência para que isso seja feito imediatamente caso necessário.
Sinalização e piso antiderrapante
Ao construir uma piscina é importante sinalizar a profundidade dela, informando se é ou não apropriada para pulos e mergulhos — para isso a medida deve ser de no mínimo dois metros. Além disso, é importante que a área ao redor seja construída com piso antiderrapante, pois evita que as pessoas escorreguem e se machuquem.
Alguns cuidados necessários
Paralelamente ao uso dos equipamentos de segurança, existe um conjunto de práticas que garante uma diversão segura nesses espaços. Crianças e idosos, por exemplo, não devem ficar sem acompanhamento de um adulto responsável em ambientes com piscina, por mais que não estejam na água propriamente dita ou utilizem coletes e saibam nadar. Para se ter uma ideia, de acordo com a Sobrasa, 89% do afogamentos acontecem devido à falta de supervisão — e poderiam muito bem ter sido evitados. Então vale redobrar a atenção com esse público.
Mas não pense que os adultos estão dispensados de cuidados. Antes de nadar ou iniciar qualquer tipo de brincadeira aquática é importante reconhecer o espaço da piscina para definir limites de segurança. Em outras palavras, é preciso ter bom senso.
Adquira equipamentos de segurança para sua piscina e estabeleça regras para o uso dela. Lembre-se: a segurança deve vir sempre em primeiro lugar!
