As fotos embaixo da água sempre foram uma sensação, não é a toa que as redes sociais e os filmes de Hollywood estão lotados destas imagens. Tanto que, hoje em dia, visitar uma praia paradisíaca ou pular com os amigos na piscina são praticamente convites para um registro submarino da diversão. E isso não acontece sem um bom motivo: os retratos de piscina, ou mesmo em águas livres, são realmente extraordinários.
Quem já viu uma foto assim sabe que os cliques embaixo da água costumam ser um verdadeiro sucesso por serem inovadores e garantirem poses, efeitos e uma nova visão, que realmente foge da tradicional. E, antes privilégio apenas de profissionais com grandes e caros equipamentos, tirar fotos embaixo da água agora ficou ainda mais popular com a ajuda de alguns equipamentos e técnicas mais simples. Prova disso é que o registro já pode ser feito até mesmo com determinados smartphones.
Como acertar nas fotos embaixo da água
Pensando nisso, e sabendo que o verão está logo aí, neste artigo vamos apresentar algumas dicas certeiras para que você consiga produzir boas fotos e garantir um registro único das suas aventuras embaixo da água! Confira:
1 – Cuidado com o seu equipamento
No primeiro item desta lista, não podemos deixar de falar justamente do cuidado com as câmeras e celulares quando o assunto são as fotos embaixo da água. Muita gente pensa que para garantir o registro basta colocar a câmera dentro de um saco plástico transparente e mergulhá-la na piscina ou no mar. É verdade que isso pode evitar que o aparelho seja danificado pela água, mas conseguir uma boa foto com essa técnica, além de arriscado, é praticamente impossível.
Isso porque, em geral, os plásticos e saquinhos de vedação sofrem com um efeito chamado de refração quando estão submersos, e o resultado costuma ser aquela imagem toda borrada e sem nitidez. Nesse caso, a alternativa se dá com alguns equipamentos impermeáveis, parecidos com capinhas para celulares e câmeras, que possuem um vidro especial na parte da lente e, aí sim, ajudam a garantir que a sua foto fique nítida.
Conhecido como waterproof case, esse tipo de proteção pode ser encontrada em sites e lojas especializados em equipamentos para fotografia ou, no caso de smartphones da Apple ou Samsung, no próprio site oficial dessas marcas. Lembrando que os preços podem variar bastante e, ainda que seja possível encontrar opções com um bom custo-benefício, esse tipo de solução não costuma ter uma vida útil muito longa.
2 – Atenção redobrada com a iluminação
Apesar de não ser um problema tão sério para quem pretende fotografar próximo à superfície, como em piscinas e lagoas rasas, vale sempre lembrar que quanto mais fundo, pior a condição de luz oferecida pelo ambiente aquático. Basta imaginar que em um dia nublado uma foto normal e fora da água já fica bastante escura. O que nem todo mundo sabe é que, sob a superfície da água, esse efeito é ampliado em aproximadamente 6 vezes.
Até mesmo por isso, é muito comum que fotografias produzidas em ambientes com águas perfeitamente cristalinas acabem saindo turvas ou totalmente azuladas, mesmo se você utilizar todo o equipamento adequado. Isso acontece, geralmente, por dois motivos: ou falta iluminação no ambiente submarino ou existe muita química — ou sujeira — na água. Lembre-se que as lentes conseguem captar esses elementos, mesmo que eles continuem invisíveis a olho nu.
3 – Sempre utilize o flash
Nas imagens submarinas, é muito comum que os fotógrafos de primeira viagem enfrentem algumas dificuldades, como fotos totalmente azuladas e sem nitidez. Isso acontece porque a água absorve com facilidade as cores quentes, deixando mais difícil garantir o registro de pessoas e objetos nesse ambiente. Para evitar isso, e dar destaque a todas as cores, o segredo é o uso do flash. Como a iluminação pode variar de acordo com a profundidade, vale a pena realizar alguns testes para saber a intensidade ideal do flash, mas dispensá-lo está fora de questão.
E já que os flashes — ou a luz contínua — são necessários para fotos embaixo da água, é natural que, assim como nas câmeras, eles precisem ser adaptados ou construídos especificamente para o funcionamento subaquático. Também é possível encontrar soluções específicas em lojas próprias de equipamento fotográfico, com a vantagem de que, geralmente, flashes e luzes contínuas à prova d’água não custam caro.
4 – Foco no foco
Para fazer uma boa foto embaixo da água, lembre-se de que é necessário reduzir ao máximo a quantidade de água entre a pessoa ou o objeto que você vai fotografar e a sua câmera. Isso significa que, quanto mais perto do item a ser fotografado, melhor. Por isso, procure ajustar o foco da câmera da maneira correta e usar lentes adequadas para manter o destaque no que interessa em suas fotos, caso contrário elas podem sair uma bela coleção de águas vazias e sem sentido.
Mas é claro que essa dica não significa que você precisa ter um objeto sempre em destaque em suas fotos! Afinal, quando o protagonista não importa, ou não existe na cena, você estará livre para capturar tanta água quando puder e quiser sem nenhum problema.
Por fim, experimente!
Fotografar embaixo da água pode ser uma aventura e tanto, além de oferecer oportunidades para fotos únicas! Porém, para evitar que a brincadeira custe caro, não esqueça de ter muito cuidado com os equipamentos e, quando possível, investir em câmeras e materiais específicos para fazer os registros embaixo da água!
E lembre-se: a dica mais importante para quem quer aprender como tirar boas fotos embaixo da água é, justamente, cair na água! Treine muito, experimente novos ângulos e luzes e, aos poucos, você verá o seu trabalho melhorando.
Você já usa alguma técnica diferente para fazer as suas fotos submarinas? Aqui, citamos apenas alguns cuidados centrais, mas sinta-se à vontade para deixar a sua dica e, se estiver com mais alguma dúvida, fale com a gente!