tratar a água da piscina

Entenda por que é importante tratar a água da piscina de forma correta

João é dono de uma casa de praia e, para aproveitar o feriado, convidou os amigos e alguns conhecidos para um churrasco. De modo geral, ele nunca se preocupou tanto em tratar a água da piscina que havia no local e, para o encontro, não foi diferente. Afinal, ele acreditava que por ser um espaço privado não oferecia os mesmos riscos dos ambientes públicos, então, apenas adicionou um pouco de cloro à água. O churrasco foi ótimo e todos aproveitaram bastante. Mas alguns dias depois, tanto ele quanto alguns dos convidados tiveram infecções e os médicos consultados levantaram a possibilidade de isso ser resultado do banho em água infectada.

Embora essa história seja fictícia, o que acontece no enredo é bastante comum na realidade. Muitas pessoas não conseguem entender a importância do cuidado com as piscinas e, por isso, não tratam a água devidamente. O resultado é que, além de não ter um espaço esteticamente bonito, com água cristalina, ele deixa de ser atrativo e confortável para quem o frequenta, representando, inclusive, um verdadeiro perigo para a saúde.

A importância de tratar a água da piscina

Seguir corretamente os procedimentos para o tratamento e a manutenção adequada da água é essencial para garantir a diversão dos banhistas. Para você entender melhor, listamos os motivos que justificam essa afirmação:

  • Manter a beleza e a cristalinidade da água;
  • Eliminar bactérias e microrganismos causadores de doenças;
  • Remover materiais orgânicos e inorgânicos que contaminam a água, como insetos, suor e bronzeador;
  • Evitar a proliferação de algas;
  • Eliminar odores desagradáveis.

Doenças que podem ser transmitidas em piscinas sem tratamento

Conforme destacamos logo no início do texto, uma das funções do tratamento da água é exatamente impedir que microrganismos (algas, bactérias, vírus) se proliferem ou sejam transmitidos a partir dela. E acredite, existem várias doenças e infecções que podem ser originadas em um banho de piscina. De acordo com especialistas, 50% dessas doenças são dermatológicas, 30% são oftalmológicas ou otorrinolaringológicas e 20%, gastrointestinais. Confira os principais problemas causados pela água contaminada:

Diarréia

A diarréia é uma doença que provoca o aumento das evacuações diárias e é perigosa porque pode causar a desidratação do corpo. Os vírus e bactérias são facilmente transmitidos, pois basta a ingestão de uma pequena quantidade da água contaminada para que a pessoa fique doente. Somado a isso, ainda tem o fato de que se um dos banhistas teve diarréia nas últimas duas semanas antes do banho na piscina, ainda vai existir o risco de transmissão, mesmo que ele já esteja melhor.

Otite externa

Também conhecida como otite de surfista ou de mergulhador, trata-se de uma infecção das paredes do canal auditivo. Ela é resultado do acúmulo ou contato com água contaminada por fungos e bactérias, causando infecção. Além disso, o contato frequente com a água também pode facilitar a remoção da cera protetora do ouvido, abrindo caminho para esses microrganismos agirem.

Irritações

Uma das maiores queixas de quem frequenta assiduamente as piscinas é o ardor nos olhos, irritação nasal e dificuldade para respirar. Como vimos em outro artigo, esses sintomas são resultados do uso inadequado do cloro durante o tratamento da água, seja por estar em excesso, seja por quantidade insuficiente. Por isso, é preciso ter atenção às instruções de uso do produto.

Foliculite

A foliculite é a inflamação aguda ou crônica que acontece nos folículos pilosos do corpo, estruturas onde os pelos nascem e crescem. Ela pode ser causada por bactérias, vírus e fungos presentes na água e se manifesta principalmente nas coxas, braços e virilhas. Seus sintomas são pele avermelhada e sensível ao redor dos pelos e o aparecimento de pequenas pústulas, como espinhas pequenas.

Hepatite A

Nesta doença infecciosa, o fígado é atacado pelo vírus A (VHA), que é transmitido pelo contato com pessoas infectadas ou a partir da água e de alimentos contaminados. Os sintomas costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção e são caracterizados por cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Conjuntivite

Olhos vermelhos, lacrimejantes e sensíveis à luminosidade são sintomas típicos da conjuntivite. Essa inflamação da camada branca dos olhos, denominada de conjuntiva, pode ser resultado de infecções virais ou bacterianas, alergias e contato com produtos químicos. O uso inadequado de produtos na manutenção das piscinas é o principal responsável nesses casos: se for aplicado em excesso pode causar irritações nos olhos, se for insuficiente não vai matar os microrganismos.

Micose

Este é o nome popular para denominar as infecções causadas por fungos dos mais diversos tipos. As micoses podem se manifestar em diversas partes do corpo, mas geralmente atingem áreas mais úmidas e ricas em queratina, como o couro cabeludo e as áreas entre os dedos e a virilha, causando coceiras, alterações na pele e lesões. Quando uma pessoa com micose entra na água, alguns esporos do fungo podem se soltar e infectar outro banhista que esteja mais suscetível. O mesmo princípio se aplica nas bordas da piscina quando as pessoas andam descalças.

Tratamento não é uma opção, mas uma necessidade, independentemente do porte da piscina e de quem a usa. Garanta o bem-estar dos banhistas e faça com que a água da sua piscina esteja sempre saudável realizando o tratamento correto da água. Não se esqueça de que escolher produtos de qualidade e com um excelente custo-benefício é indispensável nesse processo e, para isso, você pode contar com a Bel Piscinas.