equilíbrio químico da piscina

4 combinações ruins para o equilíbrio químico da piscina

Ao contrário do que muitas pessoas dizem, as piscinas não são grandes “sopas químicas” que precisam de tantas soluções quanto possível para continuarem limpas e transparentes. Na verdade, garantir o equilíbrio químico da piscina envolve uma rotina constante de acompanhamento e ajuste que, se negligenciada, pode acabar criando combinações perigosas capazes de até mesmo danificar sua estrutura!

Se você acompanha o nosso blog, sabe que sempre defendemos a manutenção contínua da água para garantir uma piscina limpa, desinfetada e livre de impurezas, faça chuva ou faça sol. Contudo, deslizes acontecem e, nessas horas, é importante respeitar o tempo de ação de cada uma das etapas de tratamento até que os parâmetros sejam regularizados. Então, para simplificar sua rotina, separamos algumas combinações que devem ser evitadas. Acompanhe!

Combinações que podem ameaçar o equilíbrio químico da piscina

Sabemos bem que sempre vão existir momentos em que o proprietário esquece de dosar a aplicação de soluções químicas na água. Além disso, questões climáticas como o calor, o excesso de chuva ou a umidade elevada também podem acabar afetando esse delicado equilíbrio — nada que uma boa rotina de tratamento não resolva. Mas alguns cenários são mais problemáticos do que outros, exigindo uma ação mais imediata de correção, como:

1 – Cloro reduzido e pH reduzido

Esta é uma receita para o desastre. Se a sua piscina ficar com os níveis de cloro muito baixos e essa condição for combinada a um pico negativo no pH da água, é apenas uma questão de tempo até que o cloro livre seja completamente zerado.

Em um cenário assim, bastam algumas horas para que qualquer resquício de cloro perca 100% do efeito, permitindo a proliferação de algas, a contaminação por bactérias e o acúmulo de cloramina na mistura, que é a substância responsável por aquele famoso cheiro ruim na água da piscina.

2 – Cloro reduzido e pH elevado

Esta é outra condição extremamente problemática para o equilíbrio químico da piscina. Isso porque quando o pH da água fica muito elevado e o nível de cloro cai demais — duas coisas que geralmente acontecem de forma natural em qualquer lugar do mundo —, a piscina entra em um estado de bloqueio de cloro.

Isso significa que, independentemente da quantidade de cloro aplicada, a ação do produto será simplesmente bloqueada, impedindo o ajuste dos níveis adequados e criando uma série de fatores que certamente vão gerar uma água imprópria para o banho.

3 – Altos níveis de cálcio e pH elevado

Em outro artigo aqui no blog, já falamos sobre como os níveis de cálcio presentes na água podem causar problemas estruturais e de equilíbrio químico, atrapalhando a correta manutenção da piscina. Só que, apesar de suficientemente danoso por si só, o excesso de cálcio fica ainda mais preocupante quando os níveis de pH da piscina também se elevam.

Isso porque essa combinação, além de deixar a água turva, também facilita a formação de incrustações de cálcio na linha da água e no interior dos encanamentos da motobomba, o que pode acarretar em problemas estruturais e mecânicos na casa de máquinas. Uma forma muito fácil de identificar essa combinação é verificar manchas esbranquiçadas onde quer que os respingos de água tenham caído e secado.

4 – Baixa alcalinidade e baixo pH

Esta é uma combinação perigosa, visto que os baixos níveis de pH e a baixa alcalinidade resultam em uma água extremamente ácida e corrosiva, capaz de danificar não apenas as superfícies e equipamentos da sua piscina, mas também de causar irritações sérias nos olhos e na pele dos banhistas que se aventurarem nela.

Aqui, vale destacar que deixar a alcalinidade da água diminuir vai transformar a piscina em um ambiente mais hostil para as algas, por exemplo. E com isso, é só uma questão de tempo até que a combinação com o baixo pH coloque todo o equilíbrio químico da piscina em risco.

Kit de testes: o maior aliado da piscina equilibrada

Tenha em mente que quanto mais familiarizado você estiver com a água da piscina, mais fácil será o processo de tratamento para corrigir e, claro, evitar essas combinações ruins. E nesse contexto, os testes químicos são grandes aliados da sua rotina, já que os diversos kits e fitas de testes disponíveis no mercado servem justamente para auferir os índices de cloro livre, alcalinidade e pH da piscina.

Aliás, o procedimento de teste e análise química da água é fundamental para garantir que todos os demais produtos — cloro, algicida e clarificante, por exemplo — funcionem de forma adequada. Prova disso é que essa verificação é justamente a primeira etapa do Método VAPT para o tratamento de piscinas. Para entendê-lo em detalhes, assista ao vídeo abaixo:

Viu só como é simples? E como você conferiu, a Bel Piscinas está mais do que capacitada para fornecer todas as soluções para o ciclo completo de equilíbrio químico e tratamento da sua piscina, tudo com um acompanhamento preciso e um passo a passo detalhado da ordem de aplicação e da quantidade ideal de cada produto! Então não perca tempo: visite nosso site, conheça nosso portfólio e descubra como é fácil manter essas combinações perigosas bem longe do seu espaço de lazer favorito!