Seja para o lazer, seja para a prática de esportes, fato é que o clima tropical brasileiro faz com que as piscinas sejam extremamente populares por aqui. Para se ter uma ideia, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes e Construtores de Piscinas e Produtos Afins (Anapp), são mais de 2,5 milhões de unidades localizadas em casas, condomínios, clubes e academias. Mas apesar da popularidade e de tantas vantagens conhecidas, ainda há muitas pessoas que preferem evitar o uso delas — especialmente por conta da confusão causada pelos mitos e verdades sobre piscinas espalhados por aí.
Vamos combinar que praticamente todo mundo já participou de uma festa na piscina ou possui uma delas em casa acabou ouvindo, pelo menos uma vez, que não se deve entrar na água após as refeições, que a água da piscina vai deixar o cabelo esverdeado ou, ainda, que é arriscado tomar banho de piscina durante a chuva, não é verdade? Então, é natural que em meio a tantas informações, fique difícil saber o que é verdade e o que é boato. E é justamente para ajudar a esclarecê-los que estamos aqui.
Separando mitos e verdades sobre piscinas para o dia a dia do banhista
Os mitos funcionam assim mesmo: eles ganham força com o passar do tempo, sendo transmitidos de geração em geração, e acabam se misturando com algumas verdades. Mas não se preocupe! Para ajudar você a acabar de vez com as dúvidas, neste artigo preparamos uma lista com os principais mitos e verdades sobre piscinas. Confira!
1 – Entrar na água depois de comer é perigoso?
Nem sempre. A verdade é que, após a refeição, o simples contato com a água não oferece riscos à saúde, seja em um banho de mar ou piscina, seja no chuveiro. Isso quer dizer que entrar na piscina e relaxar na água depois de um bom almoço de domingo não vai causar nenhum tipo de problema para o organismo. O que acontece é que praticar qualquer tipo de exercício físico depois de uma refeição, sobretudo os de alta intensidade, pode sim ser perigoso.
Isso acontece porque, quando terminamos de comer, nosso organismo dá prioridade à digestão, concentrando o fluxo sanguíneo no estômago. Mas imagine que, depois de se alimentar, você pule na piscina e comece a praticar a natação. Seus braços e pernas vão precisar de sangue e essa necessidade pode mudar o fluxo sanguíneo do estômago para os músculos.
Com tantas demandas, pode haver um desequilíbrio na irrigação de sangue em diversas partes do corpo, prejudicando a digestão e até o funcionamento do cérebro, causando mal-estar e tontura! Ou seja: você até pode entrar na piscina depois de uma refeição, mas nem pense em praticar exercícios nesse período!
2 – É perigoso nadar durante uma tempestade?
Depende. Você provavelmente já sabe que a água é condutora de eletricidade, certo? O que talvez você não saiba é que os componentes químicos que costumam ser usados para o tratamento da água, especialmente o cloro, aumentam ainda mais esse índice de condução de energia elétrica, podendo potencializar o efeito de uma eventual descarga de energia.
Mas atenção: isso não significa que a piscina, por si só, atraia raios. O que acontece é que os raios são atraídos por qualquer alvo que representa a menor distância entre o céu e o solo. Imagine, por exemplo, que a sua piscina fica no quintal de casa. Ao redor, há outras casas, prédios, árvores e postes que estão mais próximos do céu do que a piscina, não é mesmo?
Por isso, no caso de um raio, o mais provável é que a descarga elétrica seja atraída por um desses pontos altos ao invés da piscina. Esse cenário muda, contudo, se pensarmos em uma piscina no campo, ao ar livre e onde não exista nenhuma estrutura alta por perto. Em casos assim, a parte do corpo que fica para fora da água pode ser o ponto mais alto da região, daí as chances de atrair um raio em caso de tempestade são reais!
3 – O cloro na água da piscina deixa o cabelo esverdeado?
Não, não deixa. Esse, inclusive, é um dos mitos mais populares quando falamos em piscinas. A grande verdade é que a culpa pelo cabelo esverdeado não é do cloro, mas sim de um produto químico chamado sulfato de cobre, geralmente encontrado em algicidas ou na própria tubulação da piscina. Quando em contato com a água, esse produto reduz seu pH, resultando em uma espécie de sal solúvel — esse é o causador da cor esverdeada do cabelo.
Porém, não há motivos para se preocupar, pois fazer o tratamento do cabelo que acabou ficando esverdeado é bastante simples. Basta lavá-lo com qualquer condicionador para proteção capilar e depois enxaguá-lo com água corrente por alguns minutos. Repita esse procedimento sempre que sair da piscina.
4 – Água cristalina indica uma piscina limpa e saudável?
Não. Veja bem: piscina aparentemente cristalina nem sempre é a melhor indicação de limpeza da água. Além da boa aparência visual, a água precisa estar adequadamente sanitizada para garantir a saúde e o bem-estar dos banhistas. O uso intenso durante as estações mais quentes ou mesmo a simples exposição às interferências do tempo nas épocas mais frias interfere diretamente na salubridade e na segurança da água.
Nada impede que uma piscina com água transparente esteja com seus níveis de pH extremamente elevados, por exemplo. Por isso, não se deixe enganar: utilize os kits de medição de cloro e de pH e confira sempre se a água está estabilizada e com os níveis apropriados para o banho. Além disso, aposte na utilização de um produto multiação para fazer o tratamento da piscina. Assim, você garante qualidade, transparência e sanitização da água com um só produto!
E você, já havia se deparado com algum desses mitos e verdade sobre piscinas? Conhece algum que deixamos de fora dessa lista e acha que deveríamos incluir aqui? Aproveite o espaço de comentários abaixo e divida suas dúvidas e experiências com a gente! Não esqueça que temos uma equipe pronta para atender você. E se quiser saber mais sobre o tratamento da piscina e conhecer os melhores produtos para deixar a sua água sempre limpa, entre em contato com a gente e conheça as soluções da Bel Piscinas!