Especialmente nas regiões mais geladas do país, ter uma piscina aquecida é a solução ideal para quem quer aproveitá-la o ano todo! Afinal, apesar de ser ótimo dar aquele mergulho refrescante quando o clima é quente, a verdade é que no inverno ninguém quer entrar na água gelada, certo? O que nem tem todo mundo sabe, contudo, é que o tratamento de piscinas com aquecimento exige alguns cuidados extras que podem fazer a diferença na hora de garantir esse conforto nos dias frios.
Isso porque a temperatura da água influencia muito nos seus aspectos visual e microbiológico. Explicamos: quando a piscina é aquecida, o desenvolvimento de algas e bactérias é potencializado. Com mais algas e bactérias lutando para sobreviver na água, o cloro e os demais produtos químicos adicionados tendem a ser consumidos em uma velocidade superior à normal.
Sem contar que, com a proliferação acelerada desses microorganismos, as chances de se deparar com a temida água verde na piscina também aumentam exponencialmente. Em outras palavras, você vai precisar colocar mais cloro, mais algicida e regular o pH com mais frequência sob o risco de ter sua piscina rapidamente tomada pelas algas, pelos micróbios e, ainda, pelo mau cheiro.
Atenção ao tratamento de piscinas com aquecimento elétrico
E como se não bastasse todo o cuidado redobrado necessário no tratamento de piscinas aquecidas, há ainda um agravante que sempre precisa ser levado em consideração: se sua piscina possui um sistema de aquecimento elétrico, lembre-se que as consequências de usá-lo sem a manutenção adequada, além de fazer mal para a sua saúde, pode afetar também o seu bolso.
Considerado uma das soluções mais comuns e econômicas para aquecimento para piscinas, o sistema elétrico funciona com a troca de calor, em que a água fria da piscina passa por uma serpentina que, por sua vez, é revestida por outro tubo com gás freon. Quando esse gás é comprimido, ele gera calor e aquece a água.
Isso quer dizer que o tubo externo transmite o calor para a serpentina interna, que é por onde a água passa, retornando aquecida para a piscina. Não é uma ciência extremamente complexa, certo? O problema é que esses tubos são feitos de cobre, que apesar de ser um ótimo condutor térmico, é menos resistente que outros metais e sofre ainda mais com oxidações, acúmulos de cálcio e desgaste prematuro.
Não entendeu a relação disso com tudo com a sua piscina? Ora, vale lembrar que calcificações em excesso, oxidação e desgaste acelerado dos metais são efeitos bem conhecidos de uma piscina sem tratamento e com os níveis de cloro e pH fora dos parâmetros. Agora, imagine os custos para substituir todo um sistema de serpentinas de cobre em um trocador de calor! Uma surpresa amarga, não é mesmo?
Boas práticas para não errar no tratamento de piscinas aquecidas
Você já deve ter percebido que os problemas que afetam a piscina aquecida não são muito diferentes daqueles que prejudicam as sem aquecimento. No entanto, como dissemos, o calor acelera os processos e causa desequilíbrios rapidamente. Por isso, a água aquecida necessita de monitoramento ainda mais constante e rigoroso.
Basta fazer as contas: uma piscina sem aquecimento tem a temperatura média em torno de 18° C, enquanto as aquecidas podem passar dos 35° C. Ou seja, o dobro de calor, o dobro de cuidados! Para ajudar você nessa tarefa, separamos uma lista com boas práticas para não errar na hora de fazer o tratamento de piscinas com aquecimento! Confira:
- Cuide do pH da piscina
Quem tem piscina sem aquecimento em casa sabe que medir o pH é uma tarefa constante, inclusive porque a recomendação oficial é de que o pH deve ser mensurado a cada três dias. Nas piscinas com aquecimento elétrico, essa rotina precisa ser um pouco diferente, pois o ideal é conferir esse índice diariamente.
Tenha em mente que o pH elevado é um dos responsáveis por acelerar o desgaste das estruturas e dos materiais da piscina, além de reduzir o efeito do cloro na água quando em baixas quantidades.
- Tenha atenção redobrada com o cloro
Quando o assunto é cloro, a situação é ainda mais complicada na água com aquecimento, então anote aí: quando acionar o sistema de troca de calor, será preciso fazer a medição do cloro a cada hora e corrigir os parâmetros sempre que preciso.
Apenas quando a água se estabilizar e mantiver os parâmetros de cloro em níveis ideais é que essa verificação poderá ser feita a cada 12 horas, com as devidas correções, se necessário. O cloro também ajuda a prevenir o aparecimento de algas, no entanto, se elas aparecerem, você pode utilizar o algicida para eliminá-las e acabar com a água verde.
- Não esqueça das bordas da piscina aquecida
Já viu aquelas piscinas aquecidas de clubes e condomínios com as bordas escurecidas e marcadas na altura do nível da água? Pois saiba que estes são alguns dos sinais de uma má utilização do sistema de aquecimento, que provavelmente operou durante muito tempo com os parâmetros químicos desestabilizados.
Essas marcas nada mais são do que crostas de cálcio e óleo que se acumulam nas beiradas e acabam grudando nos azulejos! Aqui, a dica é aumentar a frequência de utilização do limpa bordas para evitar que a remoção das impurezas seja difícil.
Piscina aquecida é diversão garantida nas quatro estações!
E lembre-se: no fim das contas, fazer o tratamento de piscinas com aquecimento não é muito diferente de manter uma piscina regular limpa e com água cristalina. O segredo está na frequência e na intensidade desse cuidado! Por isso, Se você optar por instalar um sistema de aquecimento, esteja consciente dos cuidados que isso vai exigir e, claro, não deixe de contar com os melhores produtos para deixar o seu banho na temperatura certa e com o tratamento ideal!
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