Os equipamentos para limpeza de piscina são, sem dúvidas, grandes aliados de quem precisa garantir a manutenção e a qualidade da água, especialmente durante o verão, quando a frequência dos banhos fica bem mais intensa. O problema é que, muitas vezes, essas ferramentas são utilizadas ou armazenadas de forma incorreta, reduzindo ainda mais a sua vida útil, que já é relativamente curta. E não se engane: se você passar os gastos com a reposição desses itens para o papel, vai descobrir que eles podem ser responsáveis por uma fatia generosa do orçamento para a manutenção da piscina.
Quem tem piscina em casa não pode esquecer que todos esses equipamentos estão em constante contato com a água e com o cloro, combinação que acelera o processo de desgaste desses itens. Isso porque a maioria das ferramentas que ajudam na limpeza da piscina são produzidas com materiais perecíveis, como plástico, acrílico, alumínio ou fibra. Veja bem: não é que eles não sejam resistentes, pelo contrário. A questão está, justamente, nas constantes reações químicas pelas quais a água passa ao longo do processo de tratamento. Reações que, de uma forma ou de outra, acabam afetando também esses equipamentos para limpeza de piscina.
Isso sem contar que, em diversos casos, o responsável pela higienização da piscina também deixa todo esse material secando ao sol após o uso, prática que apenas contribui para acelerar o processo de ressecamento. Você já deve ter percebido, por exemplo, que as mangueiras flutuantes geralmente são as primeiras a apresentar rachaduras depois de um certo tempo de uso. O mesmo vale para os escovões de piscina, cujas cerdas podem se tornar duras e quebradiças. Mas então, o que fazer?
Dicas para prolongar a vida útil dos principais equipamentos para limpeza de piscina
A boa notícia é que, com algumas dicas simples, é possível prolongar a vida útil desses equipamentos para limpeza de piscina. Além de economia para o bolso, você garante que suas ferramentas de manutenção mantenham o máximo de eficiência por mais tempo e pode evitar até o desperdício de água limpa! Confira:
1 – Flutuador de cloro
Um dos maiores aliados no tratamento de piscinas, o flutuador costuma confundir muitas pessoas por conta das indicações de tamanho e dosagem de cloro que possui. Inclusive, recentemente falamos sobre isso aqui no blog [link para o novo post]. Contudo, apesar da confusão em torno do seu uso, a verdade é que esse é um dos equipamentos cuja rotina de manutenção e preservação é uma das mais simples.
Basta deixá-lo flutuando na piscina pelo período de tempo escolhido — de preferência durante a noite — e removê-lo da água quando os banhistas decidirem pular nela. E é aqui que fica o segredo: ao invés de remover o flutuador e reservá-lo em algum canto, prefira colocá-lo em um balde cheio com a água da própria piscina. Dessa forma, você mantém úmidos tanto o clorador quanto a pastilha dentro dele, evitando, assim, o ressecamento do plástico e o desperdício do cloro!
2 – Mangueira flutuante
Talvez a ferramenta mais icônica no tratamento da piscina, a mangueira flutuante também é uma vítima constante do mau armazenamento. Assim como os outros equipamentos manuais usados para limpar a piscina, existem vários fabricantes deste tipo de mangueira no mercado. Contudo, por uma questão de preço, as de PVC acabam sendo as mais populares. O problema é que esse material também não reage muito bem ao sol constante e à ação do cloro, por isso, alguns cuidados especiais são fundamentais para garantir a sua durabilidade.
O primeiro passo é se certificar que toda a água escorra para fora da mangueira após seu uso. Vale procurar algum lugar alto, como um varal ou um gancho de plantas, para pendurá-la e esperar que seque. Depois disso, evite enrolar a mangueira ou guardá-la em espaços confinados. O ideal é mantê-la esticada e bem protegida do sol e da chuva quando estiver fora de uso.
3 – Cabo telescópico
Verdade seja dita, o cabo telescópico ou cabo retrátil é a ferramenta mais utilizada na hora de limpar a piscina. Afinal, ele é usado para passar a peneira na água, para aspirar o fundo da piscina e para fazer a escovação das paredes e bordas. Em outras palavras, é o braço direito de qualquer tratador de piscinas. Atualmente existem vários modelos, com tamanhos que podem variar entre três e oito metros. Geralmente, esse equipamento é dividido em duas partes para facilitar o manuseio, embora seja possível encontrar cabos com até três divisões. É aí que mora o problema.
Na maioria desses cabos, cada uma das divisões possui um regulador de plástico, PVC ou alumínio, que ajuda a controlar a extensão dele pela piscina — e essas estruturas são justamente as primeiras a ressecar, comprometendo não apenas a estabilidade durante o uso, mas toda a estrutura do material. Aqui, a principal dica é procurar modelos que não possuam divisões. Se isso não for possível, lembre-se de lavar os cabos com água corrente por alguns segundos depois de utilizá-los e, assim como no caso da mangueira, procure mantê-los em local seco e protegido do sol quando não estiverem em uso.
4 – Peneira cata-folhas
A peneira é um equipamento bem conhecido, porém, menosprezado. Isso porque a constante utilização dessa ferramenta na piscina constitui uma tarefa simples que, quando deixada de lado, pode dificultar muito o processo de purificação da água, especialmente em locais com muita vegetação, com excesso de poeira ou com chuvas constantes, nos quais a sujeira se acumula com maior facilidade na superfície. E quando o assunto é a peneira, também vale ter atenção redobrada com a escolha do equipamento.
Em primeiro lugar, procure adquirir uma peneira cuja trama, também chamada de redinha, seja bem firme, de preferência com fixação por costura — algumas tramas mais baratas são presas com cola e perdem a aderência diante da exposição ao sol. Além de mantê-la em local seco e longe do sol, vale lavar a peneira com detergente neutro antes de guardá-la. Assim, você evita que microrganismos apanhados na água se proliferem.
5 – Aspirador
Para fechar a lista, vale lembrar também dos cuidados com o aspirador. Essencial quando a água recebe um tratamento de choque com decantador ou depois de algumas horas de circulação, o aspirador geralmente é conectado a um cabo telescópio e se encarrega de retirar a sujeira que fica acumulada no fundo da piscina. E, é claro, ele é parte fundamental na “ressurreição” da piscina para o fim de semana depois de um longo período sem os devidos cuidados.
O problema é que cuidar desse equipamento nem sempre é uma tarefa fácil, pois ele pode ter partes de plástico, de cerâmica e cerdas em espaços de difícil acesso. Por isso, o ideal é que o aspirador seja sempre bem lavado com água corrente após o uso e, de preferência, seco com um pano de algodão. Não esqueça que ele é uma das ferramentas que mais entra em contato com a sujeira e com as algas no fundo da piscina, então, guardá-lo sem a manutenção adequada pode comprometer sua eficiência e durabilidade.
Não deixe de dar atenção também aos demais periféricos que ajudam você a manter a piscina sempre pronta para um banho limpo e refrescante. Que tal agendar uma faxina geral por mês? Dessa forma, você pode aproveitar para fazer a limpeza da escada e dos seus degraus, lavar bem os kits de teste de pH e alcalinidade e manter o filtro limpo e livre de impurezas! Lembre-se: apesar de simples, esses cuidados contribuem muito na redução dos gastos com manutenção e ajudam você a manter a piscina saudável.
E então, gostou das nossas dicas? Se você tiver alguma dúvida sobre esses ou outros equipamentos para limpeza de piscina, deixe um comentário no espaço abaixo!