Em prédios, condomínios, clubes e parques, basta o calor começar a dar as caras para que as piscinas voltem ao centro das atenções. Naturalmente, os banhistas que frequentam esses espaços vão sempre exigir que a água esteja nas melhores condições, bem tratadas, cristalinas e higienizadas — responsabilidade que recai sobre o piscineiro, que precisa lidar com o grande desafio de fazer a limpeza de piscinas coletivas.
Isso porque as piscinas que têm a manutenção negligenciada podem ser fontes de doenças sérias, além de contribuírem para o surgimento de irritações nos olhos e na pele. E tudo isso se intensifica ainda mais quando falamos de espaços públicos, que são frequentados por diversas pessoas e possuem janelas curtas de tempo para uma manutenção adequada — cerca de 10 a 12 horas horas por dia.
Diante desse cenário, o responsável pela limpeza de piscinas coletivas sabe que não há muita margem para erros e correções e, por isso, é importante que estabeleça e siga uma rotina regrada e certeira. E no artigo de hoje a gente assume o compromisso de ajudar nessa missão. Acompanhe!
Entendendo o tamanho do desafio
Nos clubes, parques aquáticos e, basicamente, em qualquer lugar com piscinas de uso comum, é fato que o uso intenso do espaço cobra seu preço. Primeiro que, com o entra e sai de banhistas, a água fica suja mais rápido por todos os motivos que já conhecemos bem: os pés descalços carregam a poeira do chão para a água, a oleosidade natural do corpo se espalha e, claro, as células mortas se concentram em abundância.
Mas não é só isso. Outra questão que prejudica muito o processo de limpeza de piscinas coletivas é o uso de produtos e loções químicas por parte dos visitantes, como é o caso do protetor solar e do bronzeador. Essas soluções se dissolvem na água e criam camadas gordurosas nas bordas da piscina, deixando aquele aspecto de mancha de óleo cor de arco-íris na superfície.
E esse talvez seja o principal obstáculo do tratador. Até porque, se pensarmos em um cenário mais caseiro, o uso de óleo bronzeador em piscinas residenciais dificilmente resulta em contratempos mais sérios a longo prazo, já que a rotina regular de manutenção desse espaço se encarrega de impedir a formação de depósitos oleosos. Em piscinas públicas, por outro lado, a situação pode se agravar bastante de um dia para o outro!
8 dicas valiosas para otimizar a rotina de tratamento
Se você é responsável pela limpeza de piscinas coletivas, é importante entender os detalhes da rotina de tratamento e saber que alguns cuidados são indispensáveis para garantir que a água esteja sempre pronta para receber os banhistas. Por isso, organizamos uma lista de boas ações que podem contribuir e dar mais assertividade para o seu dia a dia. Confira:
1 – Estabeleça um horário para fechar a área da piscina
Quando o assunto é o tratamento da água, não há atalhos: você vai precisar aplicar os produtos químicos e esperar seus respectivos tempos de ação. Por isso, antes de qualquer coisa, determine um horário fixo para fechar as piscinas e começar a trabalhar na sua manutenção. O ideal é que você tenha pelo menos 10 horas de intervalo entre o fechamento e a abertura dos portões.
2 – Confira os parâmetros químicos pelo menos duas vezes por dia
Quem nos acompanha aqui no blog já sabe que, antes de começar a rotina de tratamento, é preciso conferir o equilíbrio químico da água, medindo o pH, o cloro livre e a alcalinidade — assim, o tratador saberá exatamente quais indicadores precisam de correção. Mas a dica, aqui, é conferir esses índices uma segunda vez antes de liberar a piscina para os banhistas. Assim, caso algum ajuste pontual precise ser feito, você ainda terá tempo.
3 – Cuidado redobrado com a acidez da água
A acidez da água é um dos parâmetros que devem ser acompanhados durante qualquer rotina de limpeza. Quanto mais baixo, mais ácido é o estado da piscina. Para que o cloro cumpra sua função de desinfecção, por exemplo, este indicador precisa estar entre 7,2 e 7,6 ppm. Corrigi-lo pode ser trabalhoso e, em piscinas coletivas, o pH pode sair de controle bem rápido. Por isso, fique atento!
4 – Garanta que você está usando a motobomba adequada
Como o tempo é essencial na dinâmica de limpeza de piscinas coletivas, é importante conferir se a motobomba da casa de máquinas é compatível com o tamanho e o volume de água desse espaço. Se a piscina for muito grande e a motobomba oferecer uma pressão muito fraca, os produtos não vão se diluir corretamente, prejudicando o tratamento e criando pontos de proliferação de algas e bactérias.
5 – Conheça o volume da sua piscina
Mais do que avaliar se a motobomba é adequada, conhecer o volume de água do seu tanque também é fundamental na hora de calcular as quantidades certas de produtos para aplicação durante a limpeza de piscinas coletivas. Afinal, cada fabricante recomenda uma quantidade específica, que deve ser rigorosamente respeitada para evitar dores de cabeça. Para ajudar, falamos mais sobre o volume da piscina neste artigo aqui!
6 – Na alta temporada, cuidado com obstruções nos ralos
Não tem jeito: quando o uso da piscina se intensifica, cabelos, folhas, plásticos e outros itens acabam sendo puxados pelo ralo e ficando presos nas grades. E se o tratador negligenciar o problema, é só uma questão de tempo até que o acúmulo de resíduos comece a afetar a pressão de sucção da casa de máquinas — o que nos leva novamente para o problema da falta de pressão na motobomba.
7 – O flutuador não está dando conta? Coloque mais um!
Via de regra, os flutuadores pequenos são indicados para piscinas com capacidade entre 10 e 30 mil litros. Já os grandes são indicados para piscinas entre 30 e 70 mil litros. E é aqui que uma grande dúvida atormenta muitos tratadores: se a piscina tem mais de 70 mil litros, qual o procedimento? Não tem segredo: utilize mais de um flutuador, soltando cada um deles em uma extremidade.
8 – Insista na utilização da ducha
Por fim, lembre-se que a ducha é uma aliada poderosa da limpeza de piscinas coletivas: boa parte das células mortas, da oleosidade natural do corpo e das loções corporais são eliminadas nesses chuveirinhos e, por isso, incentive os banhistas a utilizarem corretamente. Afinal, isso significa garantir a segurança e o bem-estar de todos.
Na hora de fazer a limpeza de piscinas coletivas, conte com a Bel Piscinas!
Agora que você conferiu as nossas dicas para deixar esses espaços coletivos mais seguros e higiênicos, não esqueça que utilizar bons produtos para o tratamento da água também é indispensável para assegurar a saúde dos banhistas e, claro, para descomplicar a rotina de manutenção!
E o melhor de tudo é que você nem precisa ir longe para encontrar as melhores soluções para executar essa missão com tranquilidade. Aqui na Bel Piscinas, oferecemos um catálogo completo para todas as etapas de tratamento e higienização, tudo com garantia de procedência e planejado na medida certa para cada necessidade!