Aprenda a controlar a umidade em piscinas cobertas ou internas

Destaque há algum tempo em projetos de arquitetura e construções personalizadas, as piscinas internas são ótimas alternativas para quem quer garantir aquele mergulho relaxante em qualquer época do ano. Sem contar que esse tipo de piscina ajuda a criar integrações com outros ambientes da casa, garantindo também um belo efeito estético. O problema é que, no longo prazo, a umidade em piscinas cobertas pode transformar o espaço dos sonhos em uma verdadeira fonte de dor de cabeça!

Mas não precisa se preocupar: nada disso é motivo para desânimo ou arrependimento! No fim das contas, o fato é que essa água vai exigir apenas um pouco mais de cuidado e atenção — nada que a utilização de alguns produtos multiação e uma manutenção mais constante não resolvam! É por isso que, neste artigo, apresentamos alguns cuidados importantes para que você não tenha problemas com a umidade em piscinas cobertas e possa desfrutar dos seus mergulhos sem preocupações.

Como evitar a umidade em piscinas cobertas ou internas

Mesmo durante o verão, as piscinas externas costumam manter uma temperatura média de 18 ou 19 graus, fato que pode até causar alguns choques térmicos nos dias mais quentes, mas que, em geral, é uma boa notícia para quem quer fugir do calor. Nas piscinas internas, contudo, essa dinâmica é um pouco diferente: como a água não está tão exposta ao tempo, sua temperatura pode chegar facilmente aos 25 graus ou mais.

A água mais quente, por si só, não é um problema. A questão é que o ambiente mais aquecido é ideal para o aparecimento de algas e bactérias na piscina, além de favorecer o acúmulo de umidade ao redor dela. Em outras palavras, sem os devidos cuidados, a longa exposição à umidade e à ação de microrganismos pode causar danos permanentes na estrutura da piscina e, até mesmo, em seu entorno.

É por isso que os cuidados com a umidade em piscinas cobertas e internas devem começar já na fase do projeto. O ideal é que toda a estrutura seja planejada para permitir uma boa circulação de ar e garantir que a área receba o máximo de luz natural possível. Além disso, a própria cobertura deve ficar a pelo menos 4 metros do nível da água, evitando que a evaporação natural do cloro danifique a estrutura.

Outro cuidado bem importante com as piscinas internas e cobertas está na impermeabilização. Se for bem realizada, ela vai ajudar a impedir que as estruturas sejam comprometidas pela umidade, fazendo com que fiquem mais resistentes contra desgastes, fissuras, fungos, corrosão das armaduras, deterioração do concreto, descascamento de pinturas, entre outros problemas.

E todo esse cuidado tem um motivo: nas piscinas, os vazamentos são graves, pois além de comprometerem a estrutura de concreto, resultam em elevado consumo de água e podem chegar a fragilizar, por infiltrações no subsolo, a estrutura do próprio imóvel. Sem contar o risco de ter a piscina interditada por um período de manutenção ou a contaminação da água por elementos externos nas estruturas enterradas.

O papel do tratamento da piscina no combate à umidade

Como falamos, garantir um ambiente bem arejado, iluminado e construído com todos os cuidados necessários para o combate à umidade são, de fato, as melhores maneiras de evitar que a estrutura do imóvel ou da própria piscina seja comprometida. Porém, existe ainda outro fator que não pode deixar de ser somado a essa conta: os cuidados com o tratamento da água.

Isso porque o cloro é um componente muito volátil, ou seja, que evapora com bastante facilidade. Consequentemente, mesmo protegida da ação direta do tempo, a água da piscina interna também evapora em uma velocidade considerável. Agora imagine os efeitos dessa evaporação constante se os níveis de acidez, cálcio e alcalinidade da água, por exemplo, estiverem desregulados.

Não vai demorar muito até que a pintura das paredes comece a desbotar ou que manchas de corrosão apareçam no teto ou nas estruturas da cobertura. Logo, a melhor forma de evitar problemas assim é investir em um tratamento constante e criterioso da sua piscina, que deve, inclusive, ser executado com uma regularidade maior do que a das piscinas externas.

Aqui, uma boa dica é utilizar um medidor de cloro para verificar se o nível está entre 1 e 3 ppm. Caso a medição esteja abaixo desses valores, será preciso adicionar mais produtos. Tenha em mente que, nas primeiras vezes, pode ser necessário fazer a medição e a correção diversas vezes ao dia. No entanto, com o tempo vai ficar mais fácil identificar qual é a frequência ideal para o seu tamanho e tipo de piscina.

O mesmo vale para o pH da água, responsável por indicar seu nível de acidez, que deve estar entre  7,2 e 7,6 para que os produtos de limpeza ajam corretamente. Em geral, as temperaturas mais altas das piscinas internas fazem com que esse valor se eleve e, por isso, é importante medir a acidez diariamente.

Caso constate que os níveis estão realmente mais altos do que o ideal, vale utilizar um redutor de pH para resolver o problema. E não esqueça, claro, que a limpeza das bordas e dos equipamentos da piscina também são importantes na hora de mantê-la limpa e segura. Quando falamos de água aquecida, esse trabalho é ainda mais fundamental, pois o calor potencializa a liberação de gordura e suor da pele e eles se acumulam nas paredes.

E então, que tal colocar os itens dessa lista em prática e garantir um ambiente interno preservado, seguro e uma piscina sempre limpa para receber seus familiares e amigos? Lembre-se de sempre apostar nos melhores produtos para fazer o tratamento da sua água e, se tiver qualquer dúvida sobre a umidade em piscinas cobertas, entre em contato com a nossa equipe ou deixe um comentário no espaço abaixo!