Quando chega a hora de fazer a manutenção da piscina, mesmo que ela exija ferramentas e técnicas específicas de trabalho, não é exagero dizer que esse serviço pode ser feito por qualquer pessoa. Não é a toa que, muitas vezes, até mesmo o proprietário toma as rédeas e se encarrega dessa tarefa. Contudo, esse é um processo extremamente importante e delicado e, para evitar erros no tratamento da piscina, é preciso ficar atento a algumas questões-chave.
Afinal, além de fundamental para assegurar a qualidade da água, evitar essas falhas mais comuns também ajuda a obter vantagens como economia com a mão de obra e conservação das condições de uso, reduzindo tanto os gastos com produtos químicos quanto o desperdício de água tratada.
De olho em evitar as operações incorretas com os produtos químicos, preparamos uma lista com os principais erros no tratamento da piscina e dicas para evitá-los. Acompanhe!
Erros no tratamento da piscina: os grandes inimigos da água saudável
Muitos proprietários de piscina esquecem ou negligenciam a tarefa de fazer a manutenção e a limpeza desse espaço de lazer. Mas o cuidado e a higienização devem ser constantes. Isso porque a água suja pode ser um meio transmissor de vários tipos de doenças perigosas, além de um criador de insetos vetores de doenças como a dengue e a febre amarela.
Você sabia, por exemplo, que se a água estiver infectada ou com os níveis químicos extremamente desregulados, há o risco de contrair doenças bem sérias como hepatite A, pneumonia, micoses de pele e até mesmo uma infestação de piolhos?
É nesse contexto que o tratamento químico se faz tão indispensável. Com ele, é possível manter a água em um estado mais constante de conservação, evitar o surgimento e a proliferação de algas, regular os indicadores químicos e, consequentemente, manter uma estrutura limpa, segura e sanitizada para receber amigos e familiares sem preocupações.
Confira os 4 erros mais comuns na hora de limpar a piscina
Garantir aquela piscina com água cristalina pode parecer uma atividade relativamente fácil, mas não se deixe enganar: a aplicação de produtos como cloro, algicida, estabilizador, decantador, barrilha e redutor de pH exige cuidado e atenção redobrados.
Conheça os 4 erros mais comuns na hora de fazer esse tratamento químico e saiba como contorná-los:
1 – Dissolver os produtos de forma incorreta
Por falta de instrução ou mesmo porque a paciência anda curta, muitas pessoas, ao adicionarem algum produto químico na água, acabam não dissolvendo-o corretamente. Isso é muito comum durante o uso de compostos em pó ou granulados, como cloro, barrilha, elevador de alcalinidade e sulfato de alumínio. Por conta disso, pode ocorrer a suspensão e o acúmulo do composto na água, causado justamente pela dissolução incompleta do produto.
A questão é que isso pode gerar alguns problemas, como a danificação do revestimento da piscina, principalmente nas estruturas de fibra ou vinil. Além disso, a eficiência do produto diminui consideravelmente, prejudicando todo o processo de manutenção. Para evitar esse impasse, o ideal é fazer a dissolução em um recipiente isolado, como um balde, antes da aplicação na piscina.
2 – Aplicar os produtos em excesso
Outro erro muito comum na utilização de componentes químicos na piscina é a aplicação em excesso. É um grande equívoco pensar que, quanto maior a aplicação, melhor será o resultado. Isso porque, em quantidades acima das recomendadas, essas substâncias podem danificar o revestimento da piscina, além de causar irritação na pele e ardência nos olhos.
Por isso, a concentração dos produtos deve estar dentro dos padrões ideais de aplicação. Aqui, vale dar uma atenção especial para o cloro, já que a ação dele acaba funcionando como uma espécie de pré-requisito para os demais produtos. Não esqueça que, em outro artigo, já fizemos um raio X sobre o uso do cloro na piscina. Para acessá-lo, é só clicar aqui!
3 – Usar objetos metálicos na hora de misturar os químicos
É verdade que muitos compostos químicos utilizados na piscina possuem ação corrosiva. Dessa forma, é um grave erro utilizar objetos metálicos diretamente em contato com essas substâncias no momento de preparo da solução. Lembre-se que, no longo prazo, esses equipamentos podem se desfazer aos poucos e se misturar com a solução química no balde, podendo criar reações ruins para a qualidade da água.
Por isso, dê preferência a equipamentos próprios para essa atividade, recomendados pelo fabricante do produto, como acrílicos e ligas plásticas. Também é importante lavar o balde da mistura entre um uso e outro, tanto para evitar o acúmulo de diferentes químicos quanto para evitar seu desgaste prematuro.
4 – Misturar químicos diferentes
Esse é um erro comum de quem não entende muito de química. Então anote aí: nunca misture produtos químicos diferentes, pois eles reagem uns com os outros e o resultado pode ser bem perigoso. O proprietário da piscina deve ter cuidado até mesmo na hora de armazenar esses produtos. Não é recomendado, por exemplo, deixar frascos de líquidos sobre baldes de cloro, deixar tipos de cloro diferentes juntos, nem latas de tinta ou produtos de limpeza próximos à piscina.
Também é importante lembrar que você não deve utilizar os dosadores, que vão dentro dos baldes, para lidar com outros produtos. Misturá-los pode causar reações químicas quando a “pazinha” voltar para dentro do balde, diminuindo a eficiência dos produtos na piscina.
Então, fique atento! Vimos que a manutenção correta da piscina é vital para proteger a saúde dos banhistas, e isso quer dizer que a manutenção deve acontecer durante o ano inteiro — quanto mais tempo a piscina estiver sem tratamento, mais vai demorar para que as condições da água estejam adequadas para o banho!
Se você ainda tem alguma dúvida sobre os produtos químicos na piscina, fale com a nossa equipe ou deixe seu comentário no espaço abaixo.