Piscina com espuma nas bordas? Saiba quais podem ser as causas e como resolver o problema

Quem tem piscina em casa sabe que, durante a alta temporada, o uso mais frequente do espaço acaba fazendo com que alguns problemas inusitados apareçam. Um deles é a piscina com espuma, que ainda deixa muitos tratadores confusos a respeito das causas e das melhores alternativas de tratamento.

Afinal, todo mundo sabe que a piscina, quando está saudável, fica límpida e transparente, sem mudanças de odor ou de cor. Nesse sentido, ao se deparar com a piscina cheia de espuma, é perfeitamente natural presumir que algo está errado. Mas, no fim das contas, será que a presença de espuma é um indicativo de que a água está suja ou contaminada? Não é bem assim!

E pode ficar tranquilo: esse problema não se caracteriza como um grande risco, seja para a estrutura da piscina, seja para a saúde dos banhistas. Contudo, situações assim não podem ser ignoradas, pois são sinais claros de que algumas substâncias químicas estão em desequilíbrio e precisam de correção!

Entenda como a espuma se forma na piscina

Antes de qualquer coisa, é preciso entender que não existe apenas um gatilho para a formação de espuma na superfície das piscinas — cloro livre, excesso de químicos e até mesmo a presença de algas pode contribuir para essa anomalia. Porém, conhecer a causa contribui bastante para a eficácia do processo de tratamento. E é por isso que vamos ver as mais comuns no artigo de hoje! Confira:

1 – Cuidado com a insuficiência de cloro livre

Como já falamos aqui no blog, o cloro livre é aquele responsável por “caçar” e oxidar as matérias orgânicas presentes na piscina, contribuindo para a desinfecção da água. Sua presença na piscina é medida em PPMs (partes por milhão) e muda sempre que o cloro é adicionado durante o processo de tratamento.

O problema é que muitas pessoas ainda pensam que não há necessidade de aplicar cloro na água quando ela está limpa e cristalina, o que acaba fazendo com que os níveis de cloro livre caiam demais. Essa queda repentina cria reações químicas e provoca o surgimento de uma fina camada de espuma na superfície. Por isso, é importante manter o cloro livre sempre acima de 1 ppm.

2 – Evite a mistura e o excesso de produtos químicos na água

Se você acompanha os nossos posts aqui no blog, já sabe que a piscina esverdeada é um sinal de que algas estão se proliferando na água — e eliminá-las é uma missão para o Tratamento de Emergência. Contudo, essas algas também costumam formar crostas de limo nas paredes, então o limpa-bordas é outro que entra em ação.

Se é assim que você realiza a manutenção da sua piscina, saiba que o raciocínio está corretíssimo. Mas atenção: não caia no erro de fazer essas tarefas na mesma hora para tentar ganhar tempo! A mistura e o excesso de todos esses produtos de uma vez só também são capazes de causar reações químicas e fazer com que a espuma tome conta da superfície da piscina! Ao invés de agilizar, você pode acabar redobrando o período de tratamento da piscina.

3 – De olho no uso de bronzeador e protetor solar

Naquelas piscinas que ficam a céu aberto, o uso de protetor solar é indispensável. O problema é que muitos protetores possuem o óleo como principal base do produto e, no longo prazo, essa substância acaba ficando impregnada nos canos e no filtro da piscina. Quando isso acontece, basta colocar a água para filtrar que as espumas começam a aparecer.

Uma lógica parecida também se aplica ao uso de bronzeadores, que são ainda mais oleosos do que o protetor solar, e ao próprio suor dos banhistas, que também é capaz de causar um desequilíbrio químico na água em grandes quantidades, deixando-a opaca e espumosa.

Aqui, uma dica é reservar uma ducha na área de lazer e recomendar o uso antes e depois dos banhos de piscina. E é claro, se a instalação da ducha estiver fora de cogitação, intensificar as ações e a periodicidade do tratamento também contribui para manter a água livre dessas impurezas!

Tratamento em dia: o melhor remédio para a piscina com espuma

Já vimos que a piscina com espuma é um problema que pode ter diversas origens, mas a verdade é que não existe muito mistério na hora de combatê-lo! Manter a sua piscina nos parâmetros ideais de tratamento e aplicar os produtos químicos na ordem e na quantidade corretas já é meio caminho andado.

Procure medir os níveis de cloro livre periodicamente e seguir com fidelidade o cronograma de aplicação de produtos. Aqui, conhecer as dimensões e o volume da sua piscina é fundamental, pois só assim é possível calcular com precisão as quantidades e a frequência de aplicação de cada solução. Uma boa dica é contar com a calculadora da Bel, que faz todos os cálculos e ainda indica as melhores opções de tratamento!

Também é importante estabelecer uma frequência para limpeza e higienização do filtro da piscina, removendo as gorduras, óleos, cabelos e impurezas acumulados ali. E não custa lembrar que, se a espuma aparecer, não se desespere! Siga os procedimentos de manutenção normalmente, regule os níveis de cloro e pH e remova o excesso de espuma com a peneira de folhas envolta em um pano. Assim, sua piscina deve voltar ao normal em um ou dois dias.

E lembre-se de que contar com produtos de qualidade é uma das etapas mais importantes de todo esse ciclo! Aqui na Bel Piscinas, por exemplo, você encontra soluções com alta concentração de cloro que ajudam a manter o seu cronograma de tratamento no tempo certo, garantindo uma água sempre cristalina e uma piscina em condições perfeitas para os banhistas.

Viu só como o tratamento da piscina com espuma não é nenhum bicho de sete cabeças? Agora é só colocar essas dicas em prática e aproveitar o mergulho! Ah, e se você ficou com alguma dúvida, deixe seu comentário aqui no blog. Estamos prontos para ajudá-lo!