excesso de cloro na piscina

Errou na medida? Saiba como lidar com o excesso de cloro na piscina

Não é segredo para ninguém que o cloro é parte fundamental de qualquer rotina de manutenção de piscinas. Mas, por se tratar de um elemento purificante, ainda é muito fácil cair na ilusão de que o excesso de cloro na piscina é uma coisa boa. Afinal, ele acelera o ritual de limpeza e mantém a água purificada e cristalina por mais tempo, certo? Errado!

Na verdade, exagerar na aplicação deste produto químico pode causar justamente o efeito oposto, comprometendo a estabilidade do pH e inibindo a ação de outros elementos, como algicidas e decantadores. Isso atrapalha o equilíbrio químico da água e, para aqueles que arriscarem um mergulho, pode desencadear alguns problemas e irritações sérias pelo corpo. Por isso, neste artigo, vamos explicar melhor a importância de acertar a mão na hora de utilizar essa solução na sua piscina!

Quando o excesso de cloro na piscina se torna um problema

Em algumas regiões do Brasil, é comum que as piscinas passem os meses de outono e inverno desativadas, sem receber aquela rotina de tratamento intensa e regrada, visto que as baixas temperaturas afastam os banhistas. E, em casos assim, quando o calor finalmente dá as caras, muitos donos de piscinas optam por fazer uma supercloração, adicionando cloro extra à água para eliminar o excesso de bactérias, algas e outros microorganismos que se acumularam durante os dias frios.

Nessa situação, caso o proprietário calcule mal a quantidade na aplicação ou adicione mais pastilhas do que o necessário no flutuador, há grandes chances de desencadear reações causadas pelo excesso de cloro na piscina, alterando ainda os níveis de acidez e dureza cálcica e, no longo prazo, até mesmo danos nas estruturas e equipamentos de limpeza utilizados durante as manutenções.

Só que, antes de prosseguirmos, é importante que fique claro que ter uma concentração de cloro um pouquinho elevada na piscina não é motivo de preocupação: esse elemento, em geral, é inofensivo para os seres humanos quando está diluído em grandes volumes de água. Contudo, muitas pessoas ainda tentam resolver o tratamento da piscina no olho, sem medir os indicadores de pH, cloro livre e alcalinidade com os kits de teste adequados.

Assim, sem saber, podem estar comprometendo cada vez mais a estabilidade dos elementos químicos com essas aplicações desmedidas. Quando a água fica completamente turva ou malcheirosa, por exemplo, acabam aplicando mais e mais cloro na tentativa de resolver o problema. É em situações assim que tudo pode sair do controle e passar a causar problemas um pouco mais sérios para os banhistas, como dermatites, irritações oculares, dilatação dos vasos sanguíneos e, em casos mais graves, acessos de asma e manifestação de doenças respiratórias devido a muito vapor de cloro na superfície da água.

Claro, esses problemas geralmente ocorrem após a exposição prolongada ao excesso de cloro na piscina, o que faz com que o trato respiratório se torne mais sensível. A boa notícia, no entanto, é que a maioria desses sintomas desaparece por conta própria e sem a necessidade de tratamentos em questão de poucos dias. Para resolver a situação da piscina, por outro lado, é necessário colocar a mão na massa!

Entenda como corrigir o problema

Basicamente, o cloro utilizado na sua piscina é dividido em duas composições. A principal delas é o cloro livre, também chamado de cloro do tipo “bom”, que representa a quantidade ativa desse elemento, aquelas moléculas que estão prontas para combater as bactérias e microorganismos. Já a outra composição é o cloro combinado, que nada mais é do que o cloro que já perdeu sua função desinfetante e se combinou com a matéria orgânica residual da piscina.

O exagero na concentração de qualquer uma dessas composições é prejudicial e compromete, sim, a limpeza da piscina. Porém, o cloro em que estamos focando agora é o cloro livre, pois sua alta concentração costuma ser resultado, justamente, de erros na aplicação do produto — e também porque já explicamos como lidar com o excesso de cloro combinado na piscina neste artigo aqui!

Por isso, a dica é usar o Kit Teste Cloro e pH ou a Fita Teste Cloro, pH, Alcalinidade e Dureza para medir a concentração de cloro com precisão e agilidade, conferir se o indicador está nos parâmetros adequados (o ideal é entre 1,0 e 3,0 ppm) e, só então, colocar em prática as ações para corrigir o problema.

Caso tenha identificado que a concentração está acima do indicado, comece parando de adicionar cloro na água, retirando o flutuador da piscina e removendo as pastilhas de cloro do skimmer. Isso vai forçar todo o cloro ativo presente na piscina a entrar em ação, diminuindo gradativamente a presença desse elemento na água.

Outra maneira rápida e fácil de dissipar o cloro em sua piscina é aproveitando um dia quente e ensolarado. Aqui, o ideal é tirar qualquer tipo de cobertura ou proteção que impeça a incidência direta dos raios solares na superfície da água, acelerando a evaporação. Para você ter ideia, duas horas de luz solar direta podem reduzir o excesso de cloro na piscina em até 90%.

Uma lógica semelhante também funciona com as piscinas que contam com sistema de aquecimento. Isso porque, ao elevar a temperatura da água, você não apenas acelera a evaporação dela, mas estimula a proliferação dos microorganismos e bactérias presentes no espaço, forçando o excesso de cloro livre a entrar em ação.

E na hora de ajustar os parâmetros químicos, conte com a Bel Piscinas!

Manter os parâmetros químicos da sua piscina dentro dos limites certos proporciona um banho mais agradável e saudável, além de garantir que esse espaço permaneça limpo por muito mais tempo. Por isso, não abra mão de sempre utilizar soluções confiáveis para tratar a água da piscina e, caso qualquer correção seja necessária, escolha produtos com garantia de procedência e eficiência comprovada!

A Bel Piscinas, por exemplo, é mais do que capacitada para fornecer todas as soluções para o ciclo completo de equilíbrio químico e tratamento da sua piscina, tudo com um acompanhamento preciso e um passo a passo detalhado da ordem de aplicação e da quantidade ideal de cada produto! Visite nosso site, conheça nosso portfólio e conte conosco para assegurar uma rotina de tratamento prática e eficaz!

E uma dica bônus: elaboramos um infográfico que explica como o cloro funciona, por que ele pode ser um aliado poderoso no combate aos fungos, microorganismos e bactérias na água e, ainda, ensina a escolher o tipo certo para a frequência de tratamento da sua piscina. Acesse gratuitamente e aproveite o conteúdo!