Se você já precisou tratar a água de uma piscina extremamente turva ou esverdeada, daquelas que parecem não ter solução, provavelmente considerou a hipótese de esvaziá-la e enchê-la novamente. Mais prático, certo? Não necessariamente. E, verdade seja dita, a dúvida sobre tratar ou trocar a água da piscina é muito mais comum do que se imagina. Mas afinal, qual das alternativas traz o melhor custo-benefício? E qual delas é melhor para a manutenção da piscina?
É importante saber que essas duas medidas são indicadas para situações diferentes, portanto, antes de adotar uma ou outra, vale analisar o problema para tomar a decisão correta. Como isso também envolve custos e mão de obra, por exemplo, acaba sendo necessário considerar se o valor da reposição de toda essa água não é menor do que o gasto com os produtos de tratamento ou vise-versa. Mas como cada caso é um caso, neste artigo vamos entender melhor quando a troca integral da água é uma opção e quando o tratamento correto pode dar conta do recado.
Como saber se é preciso tratar ou trocar a água da piscina
Para quem tem piscina em casa, não é segredo que a manutenção da água é um trabalho constante, independentemente da estação do ano ou do clima predominante. Mas quando ela fica suja demais — verde, malcheirosa, lodosa ou até mesmo com algum animal morto —, é natural que as pessoas pensem que o estado da água está além da reparação e que, portanto, a troca integral é a melhor alternativa.
Contudo, existem diversos produtos químicos para o tratamento da piscina que são capazes de reverter até mesmo suas piores condições. Tudo para evitar ao máximo a necessidade de troca integral, já que isso, além de causar um consumo exagerado de água, também pode trazer danos para o tanque ou o revestimento da piscina. Especialmente quando falamos nas piscinas de fibra, que, quando são esvaziadas, podem ceder e rachar com a pressão da terra ao seu redor.
Outro fator muito importante para se levar em conta é a questão da manutenção preventiva. Repare que, uma vez que a limpeza da sua piscina seja negligenciada, no momento em que você decidir limpá-la, uma intervenção mais agressiva vai ser necessária. É o chamado tratamento de choque, um processo em que a água recebe a supercloração ao mesmo tempo em que é submetida à ação de decantadores, algicidas e estabilizadores de pH. Sem dúvidas um investimento mais significativo.
Mas se você ministrar as doses semanais recomendadas dos produtos e cuidar para que a manutenção receba a devida atenção, é possível manter a água cristalina e pronta para o banho de piscina o tempo todo. Além disso, a manutenção preventiva acaba saindo muito mais em conta do que o tratamento de choque. Porém, em um caso mais extremo, o indicado é solicitar a limpeza feita por um tratador profissional, para que ele possa reverter o quadro crítico e reequilibrar a água. A partir daí, você só vai precisar manter uma rotina de cuidados para evitar que o problema aconteça outra vez.
Quando fazer a troca integral da água
Já falamos aqui que a troca integral da água — o processo de esvaziar completamente a piscina e enchê-la novamente — deve ser evitado ao máximo. Contudo, existem, sim, momentos em que esvaziá-la pode ser necessário. São aquelas situações em que todos os tratamentos e ações corretivas não dão o resultado esperado. Se esse for o caso, lembre-se de contar com orientação profissional especializada e seguir os cuidados primordiais para assegurar a vida útil da sua piscina.
Em um exemplo prático, imagine que, em uma piscina de vinil, você identificou um problema no revestimento da parte inferior. Consertos e reparos em piscinas de vinil, via de regra, não podem ser feitos enquanto houver água na estrutura. O mesmo vale para o isolamento de fissuras ou infiltrações em piscinas de alvenaria. Mas mesmo em casos assim, o ideal é mantê-las vazias pelo menor período de tempo possível. Lembre-se de que a água tem o papel de fazer pressão contra as paredes da piscina para que elas suportem o peso da terra ao redor.
Também é preciso considerar que a troca integral pode trazer um impacto financeiro alto, em especial se o volume da piscina for muito grande. Além de ter que pagar pelos litros a mais que serão contabilizados no consumo, em algumas cidades a concessionária pode aplicar multas pelo excedente.
Saiba como manter a água da piscina sempre cristalina
Se você chegou até aqui, já deve ter percebido que, com exceção de algumas situações bem extremas, recuperar a água que está em desequilíbrio é sempre o procedimento mais indicado, seja assumindo essa tarefa, seja delegando-a para alguma empresa especializada. Mas se você preferir colocar a mão da massa na hora de cuidar do tratamento da água, podemos ajudá-lo com um guia completo para o tratamento de piscinas!
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